segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Alfabeto dos egípcios.


Um pouco de história
Os exemplos mais antigos de escrita egípcia datam de 3400 a.C. Os mais recentes são as inscrições feitas num pilar do portão de um templo em Philae no ano de 396. A escrita com hieroglifos era usada principalmente em textos formais inscritos em paredes de templos e de tumbas. Em alguns deles os hieroglifos são muito detalhados e coloridos, em outros encontram-se apenas os contornos. Para a escrita diária, usava-se o hierático, uma espécie de escrita hieroglífica simplificada.
Depois que o imperador romano Teodósio I, também conhecido como Flavius Theodosius, ordenou que todos os templos pagãos fossem fechados no século 4 depois de Cristo, o conhecimento desta escrita foi perdido. Muitos documentos e inscrições se transformaram em verdadeiros enigmas pelo total desconhecimento do significado dos glifos até que, no início do século 19, o francês Jean-François Champollion conseguiu decifrá-los e recuperar esta escrita.
Alguns estudiosos acreditam que este sistema seja anterior à escrita cuneiforme sumeriana. Se isto for verdade, então os hieroglifos podem ser considerados o sistema de escrita mais antigo que se conhece.
Os hieroglifos foram usados para escrever o Egípcio, uma língua afro-asiática, até ao redor do século 10.
Características dos hieroglifos
Sentido da escrita:
o sentido da escrita, assim como a direção, variava muito. Os hieroglifos podiam ser desenhados em linhas horizontais, da direita para a esquerda ou da esquerda para a direita, ou em colunas verticais, de cima para baixo. É possível identificar o sentido da inscrição porque as pessoas e os animais sempre olham para o início da linha.
Arranjo dos hieroglifos: o arranjo dos desenhos, muitas vezes, obedecia mais um critério artístico do que um critério lógico.
Número de símbolos: havia cerca de 700 hieroglifos diferentes no período clássico (2000 a 1650 a.C.). Já no período greco-romano (332 a.C. a 400), cerca de 5.000 hieroglifos estavam em uso.
Valores dos símbolos: os hieroglifos possuem tanto valores semânticos quanto fonéticos. Por exemplo, quando os antigos escribas queriam representar o miado de um gato, combinavam os hieroglifos do m, do i e do o com a figura do animal.

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